12.8.10

Ad da Colgate em Revolutionary Road

Achei piada porque no livro Revolutionary Road há uma passagem em que Frank Wheeler lê um livro aos filhos e aparece uma publicidade a pasta dos dentes em BD que fala duma senhora com quem ninguém quer dançar porque tem mau hálito - penso ser esta ou uma variante, a Colgate nesta altura tinha muitos ads deste tipo, tenho vários na minha colecção e fui logo procurar.
Sussurro de má língua: talvez o autor estivesse à espera dum patrocínio, mas se estava não conseguiu porque não diz o nome da marca! (A Colgate é que ficou a perder se bem que a publicidade fica feita na mesma)

Revolutionary Road


Acabei de ler o livro Revolutionary Road e adorei!! Já tinha visto o filme, que também é excelente, mas o livro é sempre melhor!
Gostei muito porque as personagens são o reflexo daquilo que muitos de nós somos ou nos tornámos perante uma sociedade de aparências, hipocrisia e consumismo. Por muito avessos ao sistema que sejamos acabamos por sentir pressões que nos fazem colar a moldes nos quais não encaixamos e acabamos por nos desviar dos nossos sonhos e da nossa essência. Leiam que vale a pena!
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A propósito do livro, não sei se alguém já sentiu na pele, mas tenho um exemplo muito prático que podia ter sido o ponto de viragem na minha vida para me transformar num "autómato padronizado à sociedade in" ou numa eterna deprimida, foi na casa duns "amigos" onde entrei de bem com a minha vida e onde fui sujeita à observação dum teatro de ostentação e auto-bajulação a puxar à superioridade e à "humilhação disfarçada"que me fez questionar se realmente era feliz ou se andava meio perdida no mundo contente com pouco - claro que ainda não perdi a capacidade de me "sacudir" para me lembrar que a felicidade está nas pequenas coisas e que nem todos temos que seguir aquela cronologia e padrões patéticos que esperam de nós, como: casar na idade x, ter um filho na idade y, ter uma boa carreira e ganhar muito dinheiro mesmo sem gostar do que se faz, comprar um carro bombástico, ter conversas pseudo-quê!? porque já se tem determinado nível (mesmo quando a cultura é = O e se dá opiniões deturpadas lidas na revista que estava no WC ou que se ouviu alguém a dizer - porque pensar custa!), etc, etc, etc. Incrível, há pessoas que ao fazerem-se grandes a tentar diminuir os outros só se tornam minúsculas! Ai de quem não estiver atento e se deixar levar!!!
Só espero ter a capacidade de me manter fiel a mim mesma e não entrar nesse mundo moldado à estupidez.

10.8.10

Ainda navy


Aproveitando a onda do navy fica aqui esta ilustração de Pierre Brissaud para uma capa da Ladies´Home Journal de 1937.

Navy




Anja Rubik para a Vogue.
Este ano o estilo navy marca o Verão, gosto muito pelo aspecto clean e fresco.
É engraçado que nos anos 80 era moda vestir as crianças com roupa "à marinheiro", lembro-me bem de alguns vestidos que tive na altura, com padrões de riscas, barquinhos e âncoras, em branco e azul-marinho...lembro-me dos meus amigos com roupas do mesmo estilo e de alguns adultos também. Na verdade acho que fiquei traumatizada e nunca mais vesti roupa azul-marinho, aliás acho que só tenho uma t-shirt azul, são fases - deve passar!!!

9.8.10

Os Soldados da Fortuna

A crítica foi má mas o que sei é que adorei o filme.
O espírito da série não se perdeu em nada!
(A crítica gosta muito de intelectualizar o que não é intelectualizável!!)